domingo, 5 de dezembro de 2010

1ª Feira de Internacional de Artesanato (Santarém 2010) Venda de Natal

A 1ª Feira de Internacional de Artesanato (Santarém 2010) Venda de Natal, está muito bem montada no Jardim da Liberdade, embora a chuva e o frio afectem este comércio, ainda à quem não resista dar uma espreitadela. Esperamos por dias melhores.


O centro histórico de Santarém continua vazio nestes primeiros dias do mês de Dezembro. As lojas estão abertas mas não cativam as pessoas.
O mal tempo também é responsável pela desertificação das lojas, na rua dos correios apenas se vêem carros parados em cima dos passeios e debaixo dos sinais de proibição, ajudando a destruir o que resta das calçadas portuguesas.
Nas grandes superfícies estão os tão esperados consumidores friorentos que aproveitam o aquecimento e a concentração de lojas no mesmo espaço.
Agora, no pingo Doce de São Domingos Santarém, com a nova dinamização do espaço e alargamento do mesmo, criou-se mais outras ofertas de produtos ao consumidor. Há mais lojas, o espaço é mais amplo, existe mais opções de interesse comparado ao anterior espaço existente.
O destaque vai para a zona das comidas, muitas ofertas de pronto a comer num espaço com temperatura controlada e com grande capacidade de mesas e cadeiras, ou seja: Clientes sentados.

Os preços são convidativos, tanto nos diversos pratos, como na sopa e complementos alternativos. Com a facilidade de estacionamento, e com os preços convidativos, o nosso centro histórico sofrerá novo abanão na restauração.
Aqui abaixo vemos duas ruas principais do Centro Histórico de Santarém, se voltarmos no tempo estas ruas eram as ruas mais disputadas de Santarém, as lojas eram passadas (trespasse) para outros comerciantes por valores absurdos, valores este que permitiam aos comerciantes que se retiravam, refazerem suas vidas em outros locais, adquirindo casa própria e comércio.
O trespasse na maioria das vezes (como hoje), não é declarado e é feito devido as baixas rendas pagas aos senhorios, rendas estas que não permitem a recuperação do imóvel.

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Foto tirada no Sábado as 11:00 horas, observação: tirando a movimentação de carros, durante esta passada semana n mesma hora, o movimento era idêntico, o que me faz pensar se o nosso centro-histórico não atravessará a pior crise destes últimos 20 anos.

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A sobrevivência dos centros das cidades velhas, passam pela não dinamização do comércio, com o sofrimento dos senhorios, devido as baixas rendas à cidade não prospera e não cativa, prejudicando todo um conjunto de factores. entre estes factores podemos citar, o abandono dos centros históricos por parte de senhorios e inquilinos, o comércio e as casas não cativam os estudantes, degradação crescente do património, crescimento da periferia, perda de clientes para as grandes superfícies e todo um conjunto de situações que só vai favorecer o aumento da criminalidade
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Estas casas encontram-se em travessas principais ás ruas do comércio tradicional, outrora eram boas casas de negócios e hoje encontramos estas e mais meia centena delas emparedadas e abandonadas, muito das quais ameaçam a vida das pessoas que passam.
A ASAE e diversos factores de exigências e económicos, fazem com quê investir nessas casas não seja viável nem para o senhorio e nem para o inquilino e os fundos de recuperação dos centros históricos são demasiados burocráticos e obriga o senhorio a endividar-se.

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